Ao adquirir confira se se há o Selo ABRACE de qualidade
Lideranças
alertam a sociedade de Pato Branco para ações voltadas a produção de geleias e
molho de tomate com apresentação e características similares a do Projeto
Social de Voluntárias ABRACE. Todos os recursos gerados pela comercialização
dos produtos ABRACE são, de fato, destinados ao benefício de entidades
filantrópicas locais.
Diante da
imitação da proposta do ABRACE lideranças estão se manifestando contrárias ao
que vem ocorrendo pois, além de atrapalhar o belíssimo trabalho desenvolvido há
mais de quatro anos pelo ABRACE, a destinação dos recursos obtidos pelos
imitadores é incerta e não clara para a sociedade. “
Pela constatação
de imitações na produção de geleias, molho de tomate e outros produtos, o
ABRACE criou um selo de identificação que passará a estar fixado em todos os
seus produtos nos mais de 50 pontos de venda estabelecidos na cidade. A
coordenadora do Projeto Ana Paula Pastorello enfatiza que produtos sem o selo,
a partir do dia 15 de agosto, não serão do ABRACE e merecem o cuidado de quem
consome.
Ana Paula
Pastorello, Dalila Santin e Linda de Bortoli, envolvidas no Projeto ABRACE, alertam
que muitas vezes a comunidade quer auxiliar e acaba levando gato por lebre.
“Sabemos da boa vontade de nossa gente e, por este motivo, pedimos que fiquem
atentos para o Selo ABRACE nos produtos, o que é garantia de produção em
ambiente adequado, qualidade e compromisso socialmente correto, sem fins
particulares ou outros duvidosos.”
O IRDES vem
acompanhando e trabalhando em parceria com o ABRACE e sente que há, de fato,
algo errado nesta realidade vivenciada na comunidade. “Não há sentido em
enfraquecer um projeto social belíssimo por práticas produtivas similares, que
se sobreponha, ainda mais quando podem estar ocorrendo finalidades desconhecidas”,
comentam os dirigentes do IRDES, Cláudio Petrycoski e Marcelo Dalle Teze
ressaltando que os imitadores devem repensar o que estão fazendo e quem consome
deve, sim, observar e valorizar o selo ABRACE de qualidade.
Há a
expectativa de que projetos para sustentabilidade social não sejam concorrentes
entre si, algo que o Grupo Empreendedores da Solidariedade busca, com seus mais
de 30 membros, que ocorra e, assim, a comunidade saia ganhando com entidades
mais fortes e sustentáveis. “Existem muitas opções de produtos que podem ser
desenvolvidos sem sobreposição”, explicam os envolvidos no projeto ressaltando
ser algo nocivo para qualquer iniciativa pegar receitas e técnicas para uso
próprio ou dispersão de consumo.
Existem outras
entidades de conceito, como SOS Vida que também produz pães, bolachas e
merecem, sim, o respaldo da comunidade.