Prefeito sanciona lei para sinalização trilingue em vias públicas

O prefeito Robson Cantu acaba de sancionar a Lei 5.908 de 25 de abril que institui o conteúdo trilingue nos portais eletrônicos das administrações direta e indireta do município bem como a colocação de placas de sinalização trilingue em vias públicas e locais de grande circulação no âmbito municipal.  O ato ocorreu na manhã do dia 27 no Gabinete da Prefeitura com a presença do vereador Marcos Marini e de membros do Instituto Regional de Desenvolvimento Econômico e Social – IRDES e do Projeto White Duck Connection.

O projeto de lei foi proposto pelo vereador Marcos Júnior Marini que vem participando e acompanhando as ações do White Duck Connection – WDC que busca, inclusive, firmar irmandades com cidades de outros países. Para o vereador a iniciativa aproxima Pato Branco de outros pontos do mundo facilitando pesquisas e intercâmbios, no caso da comunicação para os sites. E, aponta Marini, num mundo cada vez mais globalizado, estar preparado em comunicação para visitantes é algo que gera facilidades, uma postura hospitaleira e diferenciação.

Durante o grande expediente da Sessão do dia 27 Marini evidenciou que o projeto é resultado da ação de muitas mãos, originado pelo Projeto White Duck Connection – WDC e a substituição de placas será algo gradativo, a medida em que as atuais vão sendo danificadas ou deterioradas.

O professor Gustavo Lacerda, da UTFPR, diz que a lei tem relação direta com a internacionalização e aproximação de povos, algo muito relevante para o futuro do município.

O presidente do IRDES, Cláudio Petrycoski agradece aos vereadores, ao prefeito Robson Cantu e diz que é um começo num movimento que busca criar mais condições de internacionalização para o município e, consequentemente, atratividade. “Quando desenvolvemos o Pato Branco 2030 tínhamos bases de trabalhos, entre elas Habitabilidade – tornar a cidade melhor para se viver; Visitabilidade – tornar a cidade melhor para os visitantes; Investibilidade – Tornar a cidade melhor para quem quer investir nela; Ambiente potencializador – Tornar o ambiente favorável a transformação; Sustentabilidade, Internacionalização e Compliance. As ações tomadas ajudam em quase todas as frentes no sentido de desenvolvimento de relações e seus desdobramentos que tendem, sempre, a gerar resultados altamente favoráveis.”

Cláudio Petrycoski lembra que o IRDES já repassou para o município conteúdos em inglês e português para elaboração de um site bilíngue. E a proposta de adicionar um idioma a mais, possivelmente espanhol ou italiano, só vem a agregar a iniciativa. “Nossos profissionais estão buscando, em parceria com UTFPR, prefeitura e outros envolvidos no WDC, contato com cidades do mundo para fecharmos vínculo de irmandade, algo não simples mas que, concretizado dá um passo a mais no sentido de evolução em intercâmbios internacionais.”

Para o presidente do IRDES a troca de conhecimento, especialmente com cidades de alta evolução tecnológica traz ganhos reais para Pato Branco como um todo. “A internacionalização não é um luxo, mas um investimento necessário e que pode ser transformador, criando pontes de conectividade que podem ajudar no nosso progresso.”

Em seu gabinete, Robson Cantu se mostrou integrado ao projeto de internacionalização e ressaltou que aproximar povos e intensificar as conexões internacionais gera ganhos reais em conhecimentos e possibilidades. “Estamos acompanhando os movimentos para cidades irmãs e na torcida para que tenhamos mais do que uma e estamos, agora, dando os primeiros passos para um futuro desejado.”

A expectativa, detalha Cláudio, é que também sejam desenvolvidas leis para sinalização dentro das repartições públicas em três idiomas. “Basta percebermos o fluxo de vizinhos da Argentina e do Paraguai nas rodovias e somos, geralmente, ponto de passagem. Com boa sinalização poderemos ser observados como hospitaleiros e simpáticos a eles fazendo com que conheçam nossa bela cidade e, aqui, consumam e criem vínculos também. A sinalização ajudará muito.”

Desafios

Uma das maiores barreiras para a internacionalização envolve o conhecimento de idiomas. No Brasil estudos apontam que apenas 1% da população tem um segundo idioma fluente, o que é um fator limitador. “As escolas dão inglês desde os primeiros anos das nossas crianças e elas não aprendem”, comenta Petrycoski ressaltando que devemos refletir o preparo dos professores e o tempo para o ensino. “Um idioma exige tempo de estudo, contato com a língua, para que haja assimilação e é um desafio aos nossos educadores. Pato Branco precisa sair da triste realidade estatística nacional e evoluir, sendo um desafio para nossas escolas públicas e particulares. Precisamos encontrar formas de nos diferenciarmos neste ponto que, também, é um limitador.”

 

 

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Postado por IRDES
Instituto Regional de Desenvolvimento Econômico – IRDES