O vereador Marcos Marini está trabalhando no legislativo para a sinalização trilingue na cidade de Pato Branco. Tanto em ambientes abertos quanto dentro das repartições públicas a tendência é de que existam placas em português, inglês e espanhol num futuro não muito distante.  Uma iniciativa que também é bem observada pelo prefeito Robson Cantu que esteve reunido com o coordenador do  Projeto White Duck Connection - WDC, Cláudio Petrycoski e manifestou apoio a adoção de algumas estratégias de internacionalização.

O IRDES está em fase de implantação de ensino gratuito de inglês, de qualidade, para criar possibilidades evolutivas para crianças que têm interesse e não teriam a oportunidade financeira para acesso ao aprendizado. “Entendemos que a inclusão a internacionalização começa pelo aprendizado de um segundo idioma, pelo menos”, explica Cláudio Petrycoski.

   Há mais de três anos vem sendo trabalhado o Projeto White Duck Connection - WDC, tendo atualmente a frente na coordenação Cláudio e Jin Bruno Petrycoski, movimento vinculado ao Instituto Regional de Desenvolvimento Econômico e Social – IRDES. Durante a fase inicial do projeto o chefe da Casa Civil, Guto Silva; o deputado estadual Luiz Fernando Guerra; o então prefeito Augustinho Zucchi e o secretário municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, Geri Natalino Dutra estiveram colaborando na iniciativa. Agora o prefeito Robson Cantu se mostrou receptivo, também, às iniciativas voltadas a internacionalização, assim como o secretário de Ciência Tecnologia e Inovação, Giles Balbinotti que vem oferecendo apoio nas ações.

O IRDES está em processo de diálogo com cidades de dois países e poderá, a médio prazo, conseguir, numa parceria com a prefeitura, firmar uma vinculação internacional como cidade irmã com outro território. Uma oportunidade para intercâmbio econômico, social e cultural.

As frentes estratégicas de transformação defendidas pelo White Duck Connection são:

Consciência coletiva – A comunidade entender e “comprar” a importância da internacionalização para nosso desenvolvimento econômico, tecnológico e cultural

Sister Cities – Buscar irmandade com cidade de outro país, algo que já está em estágio avançado, próximo da primeira vinculação.

Novos idiomas – Estimular a adoção do segundo idioma, preferencialmente o inglês no município para o rompimento da barreira de comunicação com visitantes.

Consciência de oportunidades – Criar iniciativas que difundam conhecimentos sobre exportação e importação e estimulem a participação empreendedora em feiras e eventos internacionais.  Vários encontros com lideranças foram realizados, antes da pandemia, para o entendimento da importância da internacionalização, inclusive evento no Auditório do SESI.

Associativismo – Estudar áreas específicas que possam se integrar e, por associativismo, importar e/ou exportar.

Turismo receptivo – Preparar pessoas chave no turismo (Restaurantes e hotéis) para receber visitantes com qualidade de comunicação.

Urbanização internacionalizada – Ter uma cidade com comunicação trilingue e apresentação que valorize a internacionalização. Há a articulação do IRDES  junto ao Executivo e Legislativo para que seja uma realidade.

Conectividade ampliada – Estimular intercâmbios e relações de estudos através de bolsas.  O IRDES elaborou pesquisas de bolsas seguras e fez ampla difusão em suas redes sociais.

Infraestrutura de atratividade –Ajudar em ações em prol do Aeroporto Regional em Pato Branco, de um grande centro de eventos; de um porto seco regional e monumentos de valorização a cidades irmãs. O IRDES é um dos apoiadores na estruturação do Aeroporto.

Cláudio conta que “há muito a ser feito e sentimos que a pandemia deu uma retraída em todos os processos de internacionalização, porém ela passa e a integração com outros povos se mostra um caminho sem volta que devemos, cada vez mais buscar algo que gera crescimento intelectual e novas oportunidades que podem se refletir no desenvolvimento econômico. Acreditamos na proposta, buscamos interação com pessoas com experiência internacional, como o Wolney Betiol, que vive ampla experiência no Vale do Silício, entre outras ações.”

Jin Bruno Petrycoski, que também coordena o WDC esteve vendo modelos de desenvolvimento na Coréia do Sul e compartilhou com lideranças de Pato Branco. “Existem oportunidades de negócios e intercâmbios que, gradativamente, podem se materializar. Temos uma vocação tecnológica que aliada ao intercâmbio com outros países só pode gerar bons resultados.”

O presidente do IRDES, Marcelo Dalle Teze evidencia que o trabalho é de longo prazo e houve muita reflexão dos envolvidos para estabelecimento das frentes estratégicas de ação. “A internacionalização é um caminho sem volta e a visão dos envolvidos na iniciativa poderá fazer toda a diferença no futuro de nosso município, potencializando vocações econômicas e estreitando laços de relação cultural com outros países. “